RESUMO DO CAMPEONATO BRASILEIRO DE KART 2018
Olá, pessoal!
Farei um breve resumo do CAMPEONATO BRASILEIRO DE KART 2018.
Como participei em duas categorias, dividirei o resumo em duas partes:
SUPER SÊNIOR:
Esta categoria é para pilotos acima de 40 anos.
Ao contrário dos anos anteriores, em que sempre estive brigando lá na frente, este ano deu tudo errado.
Como nos anos anteriores, NÃO FALTOU QUEBRAR NADA.
Apesar da corrida ter sido na pista que mais conheço (Granja Viana), não conseguia andar nas primeiras posições.
Para piorar, na corrida final, apesar de ter feito uma ótima largada, fui tirado da pista por outro piloto, que colidiu com a traseira do meu kart.
O resumo do resumo é: o pior Brasileiro da minha vida, nesta categoria. Faz parte.
SUPER SÊNIOR MASTER:
Esta categoria é para pilotos acima de 50 anos.
Foi minha primeira participação nesta categoria. Também aqui, o equipamento não estava bom (e a corrida era na pista que considero a minha segunda casa).
NA TOMADA DE TEMPO, fui só o 9º colocado. Posição que largaria na primeira classificatória.
NA PRIMEIRA CLASSIFICATÓRIA, largando de 9º, fiz uma boa largada, já era o 6º e um outro piloto me tirou da prova. Voltei com o kart torto e terminei na 13ª posição.
NA SEGUNDA CLASSIFICATÓRIA, larguei em 13º. O equipamento não ajudava e terminei em 11º colocado.
NA PRÉ-FINAL, largaria da 11ª posição (isso mesmo! Largaria). Todavia, o motor quebrou no Parque Fechado e, por ter feito a troca (do motor), tive que largar do box. Ou seja, tive que esperar todos os pilotos darem a volta de apresentação (momento em que esquentam os pneus) e só após eles largarem é que me liberaram (com pneus frios e com a metade do traçado atrás – era, obviamente, o último colocado E MUITO LONGE DO PENÚLTIMO).
Como a equipe mudou radicalmente o kart, ele melhorou muito e pisei fundo, conseguindo passar outros concorrentes e acabei na 10ª posição.
CORRIDA FINAL: Larguei da 10ª posição. Meu equipamento era 0,3 segundos mais lento que o concorrente mais rápido, devido ao forte calor (na pista quente, o kart pregava, o motor esquentava e não tinha um bom desempenho).
O inesperado aconteceu: no sábado (dia 21/07/2018), o tempo esfriou muito e até caíram alguns chuviscos. Isso era muito bom para o meu equipamento.
DITO E FEITO!
Logo na largada passei alguns pilotos e na entrada do miolo já era o 7º. Passei outro piloto e era o 6º.
Eis que vejo, na minha frente, 04 (quatro) karts que haviam rodados (eram os primeiros). Cuidei de desviar dos mesmos e assumir a 2ª posição.
Como o tempo estava frio, o kart estava rendendo bem e ultrapassei o primeiro. ASSUMI A PRIMEIRA POSIÇÃO.
Faltando 2 voltas para o fim, o 3º que havia ultrapassado o 2º (passando a ser 2º, portanto) me ultrapassou. Fiquei na 2ª posição, mas colado no 1º.
FALTANDO MENOS DE UMA VOLTA, JÁ NO MIOLO DA PISTA, ESTUDEI O PONTO E ATAQUEI DE SURPRESA O LÍDER, ASSUMINDO A LIDERANÇA E CRUZANDO A LINHA DE CHEGADA EM PRIMEIRO LUGAR, SENDO O CAMPEÃO BRASILEIRO DE KART.
Devo lembrar, ainda, conforme notícias anteriores, que quebrei a costela no dia 03/03/2018. Como voltei antes da consolidação (da costela) e por duas vezes, duas novas fraturas no mesmo lugar. Quero dizer que corri o Brasileiro de Kart com fortes dores, pois ainda não estava consolidada e, certamente, uma Força Superior me ajudou, para que suportasse as dores.
Fui beneficiado pela temperatura/clima (que caiu muito) e pela batida dos karts.
Todavia, considerando que SEMPRE QUEBREI OU BATI DOS CAMPEONATOS ANTERIORES, como disse ao repórter do SPORTV, “UM DIA DA CAÇA, OUTRO DO CAÇADOR”.
Se existe sorte, também existe o azar. E, desta vez, o que não era para dar certo deu E SOU CAMPEÃO BRASILEIRO DE KART.
No entanto, sabemos que SORTE ou AZAR não existe. DEUS NÃO AJUDARIA OU ATRAPALHARIA UM FILHO SEU, POIS AMA A TODOS DE FORMA IGUAL. AINDA, “SORTE TEM, QUEM ACREDITA NELA” (ouçam essa música. É linda).
Óbvio que esse título não seria possível sem o apoio de muitas pessoas, com destaque para o VKR (VAIL PASCHOALIN, CARLOS NOVAIS E LELÉU BRITO).
Ainda, MUKITA (ANTONIO MARCOS), KATROQUE (MARCOS e MARCELO), BETÃO, ERVINHO, CLAUDIO, MORENO, DIOGO, CHASSI THUNDER, coletes PARAGON e tantos outros que ajudaram.
Não poderia deixar de agradecer a todos que torceram muito por mim, notadamente aos mecânicos que ajudaram de alguma forma. Foi muito emocionante sentir o carinho e a amizade de todos vocês, no final da corrida.
UM AGRADECIMENTO ESPECIAL A DEUS, por tornar realidade um sonho. Por ter dado a intuição necessária para seguir em frente e que a costela suportaria (estava difícil suportar a dor…); aos amigos Munir Aboissa e José Raul (pelos remédios para atenuar a dor na costela), a todos os AMIGOS, PARENTES e MINHA FAMÍLIA.
Obrigado a todos, de várias partes do Brasil, como os pilotos da SPEED POLO CARUARU. Quando passar por aí, “bateremos rodas” juntos.
Que Deus abençoe a todos vocês!
Muito obrigado!
VICENTE BORGES
(27/07/2018).